Thursday, December 13, 2007

Não era um costume. Aconteceu por acaso naquele dia não-especial, sem que houvesse qualquer tipo de novidade ou estopim.

- O seu problema... Que ódio. Você se impõe. Como assim... você impõe. Não precisa dizer que não diz nada, mas dá pra ver. Dá pra ver, dizem que um olhar vale mais que mil palavras. Fala. Não vira as costas pra mim, porra!

Eu disse isso e ele só virou e foi embora. Eu tinha mudado a cama de lugar e deixei um lençol no chão, ele preferiu dormir no lençol. No chão!

Você não está bem. Não, não estava. Foi a primeira vez na vida que julgamos a estabilidade da sua razão.

- Quando foi que isso aconteceu? Quando, em que época, por quê?

Ela montou uma arma com toda sua raiva e frustrações e jogou nele, que provavelmente não tinha nada a ver com a história.

Esquizofrenia? Excessos.

- Não vira as costas pra mim, porra!!!

Ele morreu.

- Minha filha... por que diabos você matou seu gato?

Respira fundo, você não está bem. Você confundiu as coisas, quem morreu foi ela. Pulou da sacada porque viu uma piscina de bolinhas verdes e roxas. Na verdade tinha uma cerca de estacas de madeira, bem pontudas. E não era uma sacada, era uma mansão de três andares.

- O que você disse?

2 comments:

Anonymous said...
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Jane Timsersote said...

interessante o que a gente acaba achando na internet.

né não, jade?